quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

"Ó Mãe, posso fazer-te uma pergunta?"




Sempre que oiço algo deste género, até fico com pele de galinha.

Mas respondo sempre que sim, claro!

Foi no início de Dezembro que decidiste perguntar-me "se afinal esta coisa do Pai Natal é verdade ou não?"

Como acho que não se deve mentir, optei por te apresentar fatos e deixar a decisão ao teu critério.

Contei-te a história do S. Nicolau, a história do fato vermelho da Coca-Cola e expliquei-te que, desde que nasceste, que o Menino Jesus te observa para ver se mereces um miminho ou não.
Se ele achar que sim, o Pai Natal deixa, em nossa casa, NAQUELE lugar especial, o tal miminho.
Se ele achar que não, não encontrarás lá nada!

Depois de uns segundos de digestão, saíste-te com a cereja:"E diz-me lá só mais uma coisa: tu, com 35 anos, acreditas no Pai Natal?"

Respondi-te com a verdade, toda a verdade e nada mais do que a verdade: "Eu acredito na Magia do Natal!".

Não sei se te convenci, mas deste-me uma boa beijoca e agradeceste-me ter-te permitido fazer a pergunta.


Não desenvolvi a resposta, meu querido, mas queria que soubesses uma coisa: desde que nasceste, F., que eu mudei muito - fiquei mais intolerante com determinadas coisas, mais arisca com algumas atitudes e muito mais necessitada de acreditar na magia - seja a do Natal, a da Fada dos Dentes, do Coelho da Páscoa ou tão somente, na Magia do Amor.
Portanto, sim, eu acredito - tenho de acreditar! - em alguma magia.
É que isto de ser crescido nem sempre é tão colorido como ser miúdo e se não houver algo de mágico...

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